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sábado, 29 de novembro de 2014

Furias

As Erínias (Fúrias para os romanos – Furiæ ou Diræ) eram personificações da vingança, semelhantes a Nêmesis. Enquanto Nêmesis(deusa da vingança) punia os deuses, as Erínias puniam os mortais. Eram Tisífone(Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável).
Viviam nas profundezas do tártaro, onde torturavam as almas pecadoras julgadas por Hades e Perséfone. Nasceram das gotas do sangue que caíram sobre Gaia quando o deus Urano foi castrado por Cronos. Pavorosas, possuíam asas de morcego e cabelo de serpente.
As Erínias, deusas encarregadas de castigar os crimes, especialmente os delitos de sangue, são também chamadas Eumênides (Εὐμενίδες), que em grego significa as bondosas ou as Benevolentes, eufemismo usado para evitar pronunciar o seu verdadeiro nome, por medo de atrair sobre si a sua cólera. Em Atenas, usava-se como eufemismo a expressão Semnai Theai (σεμναὶ θεαί), ou deusas veneradas.

Na versão de Ésquilo, as Erínias são filhas da deusa Nix, da noite.
Supunha-se elas serem muitas, mas na peça de Ésquilo elas são apenas três, que encarregavam-se da vingança e habitam, segundo as versões, o Érebo ou o Tártaro, o inframundo, onde descansam até que são de novo reclamadas na Terra. Os seus nomes são:
·         Alecto, (Ἀληκτώ, a implacável), eternamente encolerizada. Encarrega-se de castigar os delitos morais como a ira, a cólera, a soberba, etc. Tem um papel muito similar ao da Deusa Nêmesis, com diferença de que esta se ocupa do referente aos deuses, Alecto tem uma dimensão mais "terrena". Alecto é a Erínia que espalha pestes e maldições. Seguia o infractor sem parar, ameaçando-o com fachos acesos, não o deixando dormir em paz.
·         Megaira, que personifica o rancor, a inveja, a cobiça e o ciúme. Castiga principalmente os delitos contra o matrimônio, em especial a infidelidade. É a Erínia que persegue com a maior afinco, fazendo a vítima fugir eternamente. Terceira das fúrias de Ésquilo, grita ininterruptamente nos ouvidos do criminoso, lembrando-lhe das faltas que cometera.
·         Tisífone, a vingadora dos assassinatos (patricídio, fratricídio, homicídio…). É a Erínia que açoita os culpados e enlouquece-os.

As Erínias são divindades ctónicas presentes desde as origens do mundo, e apesar de terem poder sobre os deuses, não estando submetidas à autoridade de Zeus, vivem às margens do Olimpo, graças à rejeição natural que os deuses sentem por elas (e é com pesar que as toleram, pois devem fazê-lo). Por outro lado, os homens têm-lhe pânico, e fogem delas. Esta marginalidade e a sua necessidade de reconhecimento são o que, segundo conta Ésquilo, as Erínias acabam aceitando o veredicto de Atena, passando mesmo por cima da sua inesgotável sede de vingança.
Eram forças primitivas da natureza que actuavam como vingadoras do crime, reclamando com insistência o sangue parental derramado, só se satisfazendo com a morte violenta do homicida.
Porém, posto que o castigo final dos crimes é um poder que não corresponde aos homens (por mais horríveis que sejam), estas três irmãs se encarregavam do castigo dos criminosos, perseguindo-os incansavelmente até mesmo no mundo dos mortos, pois seu campo de acção não tem limites. As Erínias são convocadas pela maldição lançada por alguém que clama vingança. São deusas justas, porém implacáveis, e não se deixam abrandar por sacrifícios nem suplícios de nenhum tipo. Não levam em conta atenuantes e castigam toda ofensa contra a sociedade e a natureza, como por exemplo, o perjúrio, a violação dos rituais de hospitalidade e, sobretudo, os assassinatos e crimes contra a família.

As Erínias são representadas normalmente como mulheres aladas de aspecto terrível, com olhos que escorrem sangue no lugar de lágrimas e madeixas trançadas de serpentes, estando muitas vezes acompanhadas por muitos destes animais.Aparecem sempre empunhando chicotes e tochas acesas, correndo atrás dos infratores dos preceitos morais.
Na Antiguidade, sacrificavam-lhes carneiros negros, assim como libações de nephalia (νηφάλια), ou hidromel.

Existe na Arcádia um lugar em que se atopam dois santuários consagrados às Erínias. Num deles, elas recebem o nome de Maniai (Μανίαι, as que volvem todos). Neste lugar, segundo a lenda relatada por Ésquilo na sua tragédia As Eumênides, perseguem a Orestes pela primeira vez, vestidas de negro. Perto dali, e segundo conta Pausânias, apontava-se outro santuário onde o seu culto associava-se ao das Graças, deusas do perdão. Neste santuário purificaram a Orestes, vestidas completamente de branco. Orestes, uma vez curado e perdoado, aplicou um sacrifício expiatório às Maniai.

sábado, 22 de novembro de 2014

Raiju

Raiju
Usuário com essa capacidade é ou pode se transformar em um Raiju ("trovão animal" ou "trovão besta"), cujo corpo é composto de um raio e pode ser na forma de um gato, raposa, doninha, ou lobo, com a forma de um lobo branco e azul (ou até mesmo um lobo envolvido em um raio), sendo o mais comum. Eles também podem voar sobre como uma bola de luz (na verdade, a criatura pode ser uma tentativa de explicar o fenômeno do raio) e seu grito soa como um trovão.

Raiju é o companheiro de Raijin, o Xintoísmo deus dos relâmpagos. Enquanto eles são geralmente calmo e inofensivo, durante as tempestades, Raiju tornar-se agitado e saltar sobre em árvores, campos e até mesmo edifícios (árvores que foram atingidas por um raio são ditos ter sido arranhada pelas garras do Raiju).


Outro dos comportamentos peculiares do Raiju está dormindo em umbigos humanos, o que leva Raiden para atirar flechas relâmpago no Raiju para acordar a criatura, e, assim, prejudicar a pessoa em cujo ventre o demônio está descansando. Pessoas supersticiosas, portanto, muitas vezes, dormir de bruços durante o mau tempo, mas outras lendas dizem que Raiju só vai esconder nos umbigos de pessoas que dormem ao ar livre.
Na antiga religião Shinto havia muitas bestas míticas que percorriam a terra e eram usados ​​pelos deuses para controlá-lo. O Raiju é uma besta trovão que abalou as terras com os seus poderes magníficos. Esta criatura foi muitas vezes celebrada na arte chocante brilhante usando muitas cores de laranjas e amarelos para significar seus poderes.

 Origem e aparência

Baseado no Xintoísmo e crença budista, Raiju é o animal de estimação fiel e companheiro do relâmpagos e trovões deus, Raijin, que tem uma aparência temível e assustador e foi dito que ele iria comer o umbigo de crianças que não cobrem seus umbigos quando uma tempestade iria acontecer.Seu animal de estimação, Raiju iria deslocar-se sobre os filhos e se esconder em seus umbigos para se manter aquecido. Isso levaria seu mestre para filmar um longa greve do trovão para acordá-lo, o que iria chocar a pessoa. Isto é como muitos povos antigos japoneses pensavam que aconteceria se um deles saiu no meio da tempestade e ficou chocado.
Raiju geralmente tem a aparência de um tanuki ou um gato que tenha uma luz brilhante circulando em torno dele. A luz que simbolizam seus poderes como uma criatura da natureza e às vezes não conseguia controlar o seu relâmpago, que é a maneira algumas tempestades eram mais poderosos do que outros. Ele pode mudar sua forma em uma bola de luz como a energia usada para derrubar árvores quando se torna medo ou agitado. 

sábado, 15 de novembro de 2014

Djinn


Um  é uma espécie de espírito que rege o destino de alguém ou de um lugar. O termo em grego para o mesmo conceito é daimon e pode ser empregado como um equivalente em português ao árabe "jinn | جن", uma vez que na mitologia árabe pré-islâmica e no Islã, um jinn (também "djinn", "djin" ou "djim") é um membro dos jinni (ou "djinni"), uma raça de criaturas sobrenaturais.

Etimologia e definições

Gênio é a tradução usual em português para o termo árabe jinn, mas não é a forma aportuguesada da palavra árabe, como geralmente se pensa. A palavra em português vem do Latim genius, que significa uma espécie de espírito guardião ou tutelar do qual se pensava serem designados para cada pessoa quando do seu nascimento. Portanto, o gênio é concebido como um ente espiritual ou imaterial, muito próximo do ser humano, e que sobre ele exerce uma forte, cotidiana e decisiva influência. A palavra latina tomou o lugar da palavra árabe, com a qual não está relacionada. O termo parece ter entrado em uso no português através das traduções francesas d' As Mil e Uma Noites, que usavam a palavra génie como tradução de jinni, visto que era similar ao termo árabe em som e significado, uso que acabou se estendendo também para o português. No árabe, a palavra "jinn" significa literalmente alguma coisa que tem uma conotação de dissimulação, invisibilidade, isolamento e distanciamento.
Entre os arqueólogos lidando com antigas culturas do Oriente Médio, qualquer espírito mitológico inferior a um deus é frequentemente referenciado como um "gênio", especialmente quando descrevem relevos em pedra e outras formas de arte. Esta prática se inspira no sentido original do termo "gênio" como sendo simplesmente um espírito de algum tipo, frequentemente sendo associado a algum dos elementos da natureza, das artes, vícios etc.

Origens

De acordo com a mitologia, os jinni foram criados dois mil anos antes da criação de Adão e eram possuidores de elevada posição noparaíso, grosso modo igual ao dos anjos, embora na hierarquia celeste fossem provavelmente considerados inferiores àqueles. Depois que Deus fez Adão, todavia, sob a liderança do seu orgulhoso líder Iblis, os jinni se recusaram a curvar-se perante a nova criatura. Pela sua má conduta, os jinni foram expulsos do paraíso, tornando-se entes perversos e asquerosos. Iblis, que foi atirado com eles na Terra, tornou-se o equivalente do Satanás cristão.

Características

Na Terra, os jinni teriam adotado as míticas Montanhas Káf (que supostamente circundam o mundo) como seu lar adotivo. É dito que eles são feitos de ar e fogo e possuem a capacidade de assumir qualquer forma. Por isso, os jinni podem residir no ar, no fogo, sob a terra e em praticamente qualquer objeto inanimado concebível: pedras, lamparinas, garrafas vazias, árvores, ruínas, etc. Na hierarquia sobrenatural, os jinni, embora inferiores aos anjos caídos das hordas de Lúcifer, são obstante extremamente fortes e astuciosos. Eles possuem todas as necessidades físicas dos humanos, podendo até mesmo serem mortos, mas estão livres de quaisquer restrições físicas.
Apesar do descrédito que foram recebendo ao longo da história, de alguns diz-se que possuem uma disposição favorável em relação à humanidade, ajudando-a quando precisa de ajuda, ou mais provavelmente, quando isto é conveniente para os interesses do jinn. Na maioria dos casos citados na literatura e no folclore, contudo, eles se divertem em punir os seres humanos por quaisquer atos que considerem nocivos, e são assim responsabilizados por muitas moléstias e todos os tipos de acidentes. Todavia, quem conhecer os necessários procedimentos mágicos para lidar com os jinni, pode utilizá-los em proveito próprio.3

Tipos de jinni

·         Ghul: espíritos traiçoeiros que mudam de forma;
·         Ifrit: espíritos diabólicos;
·         Si'la: espíritos traiçoeiros de forma invariável.
·         Marid: espíritos benignos de forma variavel.

Jhalal na religião islâmica

A crença nos Djinn era corrente na antiga Arábia, onde se dizia que inspiravam poetas e adivinhos. O próprio Profeta Muhammad temeu a princípio que as revelações divinas que lhe foram feitas pudessem ser obra dos Djinn. O fato de que posteriormente tenham sido reconhecidos oficialmente pelo Islamismo implica que eles, como os seres humanos, serão eventualmente obrigados a encarar a salvação ou a danação perpétua.
Segundo Mohammad cada enviado de Deus legaliza ou ab-roga crenças antigas analisando quais partes delas são verdadeiras ou não. No caso Mohammad canonizou a existência dos "gênios" Djinn, porém fez grandes modificações de como ela era anteriormente creditada. Segundo Mohammad que trazia mensagens de Deus, os Djinn nada mais são do que se chama no Brasil de "espirito desencarnado", porém eles mesmos não são desencarndados porque nunca encarnaram.
A palavra Djinn(Gênio) como ficou conhecida no ocidente vem justamente do arabe Djinn, em arabe porém quer dizer "aqueles que não se pode ver", uma referência clara ao que se chama de "espiritos desencarnados" em crenças modernas. Quando então se vai a um centro a pessoa recebe na verdade segundo Mohammad, um Djinn e o Djinn recebe a pessoa, porém tais comunicações foram vetadas por Mohammad.
Como tem livre arbitrio os Djinn são iguais a nós: serão julgados por seus atos.
Segundo Deus revelou no Alcorão o homem e todos os animais surgiram da água e o homem também de um sanguessuga (algo que se agarra) na barriga da mãe (o feto parece um sanguessuga), mas a pele do homem é de argila (barro maleável), os Djinn tem sua "pele" de fogo sem fumaça.
No AlCorão Deus informa que o próprio Alcorão é revelado para humanos e Djinn e pede que os Djinn sigam o Islam para poderem também se salvar.
Deus informa no Alcorão que alguns Djinn são bons outros são maus, igualmente os homens (alguns são bons e outros são maus), porque ambos tem livre arbítrio, esta é a explicação do Islam para por exemplo ir num centro e o "espirito desencarnado" pedir para fazer um prato de farofa com frango e vinho, isto é uma "ironia" do Djinn com a pessoa que esta em comunicação com ele achando ser uma pessoa que morreu, eles fazem tais fatos porque tem livre arbítrio.
Deus também informa no alcorão que satanás é um Djinn e não um anjo como se pensou anteriormente, esta crença do diabo que era anjo nasceu com o profeta persa Zoroastro criador do dualismo no mundo e foi acoplada por judeus na babilonia quando foram libertados pelo rei persa Ciro "o grande" que derrotou a babilonia, os judeus nesta época carregaram muitas crenças persas. Segundo Deus no Alcorão Satanás uma vez esteve com os anjos no céu porque era crente, igualmente a alma de qualquer Djinn ou humano também pode estar no céu por acreditar.

Jinni na cultura ocidental


Os jinni (com suas características nocivas consideravelmente atenuadas ou convenientemente esquecidas), deram o ar de sua graça em produções ocidentais para cinema e televisão e que não tinham necessariamente o mundo árabe como tema, como no caso dos vários filmes e desenhos como "Aladim" e Shazzan. O melhor exemplo desta "diluição de conteúdo" ocorreu com o seriado "I Dream of Jeannie" ("Jeannie é um Gênio", no Brasil), onde a protagonista Jeannie, interpretada pela voluptuosa Barbara Eden, é uma jinn que vive dentro de uma garrafa sob os cuidados de um escrupuloso oficial da USAF. Em 4 episódios da série Supernatural, os irmãos Winchester enfrentam jinns: 2x20, 6x01, 8x20 e 9x21.

Invocando um Djinn

Invocando com a Bíblia 
Horário do ritual: Meia Noite.
Material: Carvão PRETO; 4 velas pretas; Livro da Bíblia  - Texto Gênesis; um punhado de pó de carvão; uma bússola;
Com a pedra de carvão desenhe no chão uma grande letra "C" quase se fechando. A abertura é por onde você entrará no círculo, ela deve ficar em oposição a Jerusalém, portanto se você mora no Brasil, a direção é Nordeste. Não pise no risco. Com a bússola localize também o Norte, Sul, Leste e Oeste, e para cada ponto no círculo acenda uma vela e coloque em sua base um pouco pó de carvão (simbolizando as cinzas)
Antes de entrar no circulo contorne-o por 18 vezes no sentido anti-horário. Em seguida dentro do círculo, coloque-se de pé voltado para o Nordeste,  ajoelhe-se, encoste a testa no chão e chame pelo Djinn do Fogo "LÚCIFER", use todo o seu sentimento e desejo para invocar a sua presença. De joelhos, levante o tronco, leia o livro de Gênesis do capítulo 6 ao 1 do final para o início, palavra por palavra. Se você conseguir ler fonema por fonema melhor ainda.
No fim da leitura faça seu pedido retire as folhas lidas da bíblia e queime-as em uma das velas.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Fotógrafa russa cria série com animais selvagens que parece ter saído de um conto de fadas!

Ensaio fotográfico magnifico com animais selvagens. Muito lindo mesmo.  A responsavel por esse espetáculo é a fotógrafa russa Darya Kondratyeva. Veja as fotos e se maravilhem.

 













Vi no Hypeness

Beijinhos Lupina

sábado, 8 de novembro de 2014

Leviatã


O Leviatã é uma criatura mitológica, geralmente de grandes proporções, bastante comum no imaginário dos navegantes europeus da Idade Moderna. Há referências, contudo, ao longo de toda a história, sendo um caso recente o do Monstro de Lago Ness.
No Antigo Testamento, a imagem do 'Leviatã é retratada pela primeira vez no Livro de Jó, capítulo 41. Sua descrição na referida passagem é breve. Foi considerado pela Igreja Católica durante a Idade Média, como o demônio representante do quinto pecado, a Inveja, também sendo tratado com um dos sete príncipes infernais. Uma nota explicativa revela uma primeira definição: "monstro que se representa sob a forma de crocodilo, segundo a mitologia fenícia" (Velho Testamento, 1957: 614). Não se deve perder de vista que nas diversas descrições no Antigo Testamento ele é caracterizado sob diferentes formas, uma vez que funde-se com outros animais. Formas como a de dragão marinho, serpente e polvo (semelhante ao Kraken) também são bastante comuns.
Antigo Testamento
Livro de Jó, capítulos Jó 40 e 41, aponta a imagem mais impressionante do Leviatã, descrevendo-o como o maior (ou o mais poderoso) dos monstros aquáticos . No diálogo entre Deus e Jó, o primeiro procede a uma série de indagações que revelam as características do monstro, tais como "ninguém é bastante ousado para provocá-lo; quem o resistiria face a face? Quem pôde afrontá-lo e sair com vida debaixo de toda a extensão do céu? Quem lhe abriu os dois batentes da goela, em que seus dentes fazem reinar o terror?
Quando se levanta, tremem as ondas do mar, as vagas do mar se afastam. Se uma espada o toca, ela não resiste, nem a lança, nem a azagaia, nem o dardo. O ferro para ele é palha, o bronze pau podre" (Bíblia Sagrada, 1957: 656). Ao lado do Leviatã, no capítulo 40 do livro de Jó, aparece o Behemoth [9], vigoroso e musculoso animal terrestre, "sua força reside nos rins e seu vigor no músculo do ventre. Levanta sua cauda como (um ramo) de cedro, os nervos de suas coxas são entrelaçados; seus ossos são tubos de bronze, sua estrutura é feita de barras de ferro" (Bíblia Sagrada, 1957: 654). Na bíblia também fala que Deus enviara Behemoth para matar Leviatã. Eles terão uma grande batalha, onde os dois morreriam, mas Behemoth sairia vitorioso por cumprir sua missão.
A origem histórico-mitológica de tais animais descritos na Bíblia é uma questão um tanto obscura. Ambos animais têm sido associados a algumas sagas, o leviatã talvez esteja associado ao "Tiamat", uma divindade da saga da Babilônia. O que interessa, no entanto, é não se ater às diferentes opiniões a respeito desses animais que aparecem na Bíblia Hebraica, uma vez que os historiadores e teólogos da Bíblia não os relacionam ao mito político ao qual Hobbes se refere (Schmitt, 1938: 6).
Não obstante diferentes interpretações, o Leviatã aparece na Bíblia sob a forma do maior dos animais aquáticos, como um crocodilo ou então na forma de um enorme peixe, uma baleia. O behemoth, como animal terrestre representado sob a forma de um hipopótamo.
Na União do céu e do infernoWilliam Blake escreveu:
"Debaixo de nós nada mais se via senão uma tempestade negra, até que, olhando para oriente, entre as nuvens e as vagas, divisamos uma cascata de sangue misturado com fogo, e próximo de nós emergiu e afundou-se de novo o vulto escamoso de uma serpente volumosa. Por fim, a três graus de distância, na direção do oriente, apareceu sobre as ondas uma crista incendiada: lentamente elevou-se como um recife de ouro, até avistarmos dois globos de fogo carmesim, dos quais o mar se escapa em nuvens de fumo. Vimos então que se tratava da cabeça do Leviatã a sua fronte, tal como a do tigre, era sulcada por listras de verde e púrpura. Em breve vimos a boca e as guelras pendendo sobre a espuma enfurecida, tingindo o negro abismo com raios de sangue, avançando para nós com toda a fúria de uma existência espiritual."
Conforme Jó 41:18-21, muitos também acreditam que o Leviatã pode ter sido um dragão:
18 Cada um dos seus espirros faz resplandecer a luz, e os seus olhos são como as pálpebras da alva. 19 Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela. 20 Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira. 21 O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai fogo escarlate.
A descrição no Livro Bíblico de Jó é hiperbólica. Sendo este livro narrado de forma poética deve-se ponderar a interpretação literal dos termos.

Leviatã na cultura popular

Thomas Hobbes

Leviatã também diz respeito a obra do cientísta político e jusnaturalista Thomas Hobbes (Malmesbury, 5 de abril de 1588 — Hardwick Hall, 4 de dezembro de 1679). Em sua obra, Hobbes afirmava que a "guerra de todos contra todos" (Bellum omnium contra omnes) que caracteriza o então "estado de natureza" só poderia ser superada por um governo central e autoritário. O governo central seria uma espécie de monstro - o Leviatã - que concentraria todo o poder em torno de si, e ordenando todas as decisões da sociedade.

Supernatural

Na série, são poderosos seres do purgatório (local para onde todas as criaturas supernaturais vão quando morrem). Na série, o anjo Castiel abre um portal para o purgatório para obter as almas existentes no mesmo com a intenção de as absorver e se tornar mais forte para conseguir vencer Rafael na guerra civil dos anjos, porém, não se sabe porque, acaba absorvendo os poderosos Leviatãs juntamente com todas as outras almas e ao expulsá-las de seu corpo não consegue expulsar os Leviatãs que nele habitam.
As criaturas aparecem durante a sétima temporada - iniciada no dia 23 de setembro de 2011 nos EUA pelo The CW - pela "Morte". Na série aparecem como criaturas extremamente primitivas de um modo literário, ou seja, foram criados antes de tudo na Terra. Deus os criou antes mesmo de ter criado os anjos ou humanos, porém observou que não havia controle em sua programação, então criou o purgatório para eles ficarem lá.

Monstro do lago Ness


O monstro do lago Ness, conhecido simplesmente por Nessie, é um criptídeo aquático que alegadamente foi visto no Loch Ness (Lago Ness), nas Terras Altas da Escócia. A sua existência (ou não) continua a suscitar debate entre os cépticos e os crentes, e é um dos mistérios da criptozoologia. O monstro de Loch Ness é descrito como uma espécie de serpente ou réptil marinho, semelhante ao plesiossauro, um sauropterígeo pré-histórico. Mas no dia 29 de Maio de 2003, o governo da Escócia declarou que o monstro não existe e as ideias de que ele existe não passam de fruto da imaginação. Para alguns estudiosos bíblicos a existência do Nessie é a real comprovação da mitologia bíblica do Leviatã.