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sábado, 8 de agosto de 2015

Ritual Macabro - História de Terror

Já era noite quando quatro amigos chegaram a uma cabine nas montanhas geladas de Montana nos Estados Unidos que alugaram para passar o fim de semana. A neve cobria a casa e os pinheiros em volta e o vento gelado cortava seus rostos com força. Eles olharam para o céu e viram a lua cheia de trás de uma camada grossa e vermelha de nevoeiro. Sorriram uns para os outros, a noite estava mais que perfeita para seus planos.

Eles entraram na cabine, olharam todos os cômodos para confirmar que não havia ninguém. Dois deles foram para fora trazer a bagagem e os outros dois ficaram na sala. Eles foram arrastando os moveis formando um círculo. Quando tudo estava limpo, trouxeram a mesa de jantar para o meio.

Nesse momento os dois que foram para fora entraram na sala carregando um corpo de mulher. Ela estava amarrada e amordaçada. A colocaram em cima da mesa e amarraram seus braços. A mulher chorava e se debatia. Não sabia o que iria acontecer e o que aqueles homens queriam com ela.

Rapidamente eles começaram a espalhar velas pretas, vermelhas e brancas por toda casa. Quando terminaram vieram ao redor da mesa. Um deles colocou uma cruz virada para baixo em seu ventre. Cada um deles tirou um punhal de seus bolsos e fizeram um corte profundo em cada membro da mulher que gritava e se contorcia. O sangue que saia dela era colocado em pequenos vasos de metal. Depois de um tempo eles molharam suas mãos no sangue e esfregaram no rosto deixando a pele vermelha.

Eles deram a mãos formando um circulo em volta da mulher e começaram a repetir as palavras do ritual. Passados alguns minutos a mulher começou a se contorcer mais forte e a gritar com uma voz que não era a sua. Os quatro gritavam o encanto cada vez mais alto até que as velas se apagaram. A cabine ficou completamente escura. Eles se espalharam pela sala tentando acender as velas. Não foi preciso procurar muito porque elas se acenderam por si.

Eles se assustaram ao ver que a mulher não mais estava amarrada na mesa. Ela estava de pé, seus olhos estavam brancos e sua pele pálida como a de um morto. O ritual para invocar o demônio tinha funcionado.

“Vocês chamaram, eu estou aqui. O que querem?” – disse a mulher com uma voz grossa e rouca.

“Queremos te servir, em troca de alguns favores é claro.” – respondeu um deles.

A mulher soltou uma gargalhada que fez as paredes da casa tremer. Os quatro também tremiam de medo e terror e então eles se ajoelharam.

“Idiotas vocês, acham que podem exigir favores meus? Vou levar vocês para falar direto com o diabo.” - disse ela pulando em cima de um deles.

Ela enforcou o primeiro até a morte, os outros três desesperados tentaram fugir, mas não puderam abrir as portas nem janelas, a casa estava lacrada. 

“Agora experimentem um pouco do que vão sofrer no inferno, sua nova casa.”

Dizendo isso ela soltou um grito ensurdecedor, os três que ainda estavam vivos caíram no chão tentando tapar os ouvidos, mas era em vão, pois o grito estava dentro de suas cabeças. A mulher andou em direção a porta, cada passo que dava deixava uma marca de fogo no chão. Ela saiu da casa e fechou a porta, olhou para dentro por uma das janelas e balbuciando algo fez o fogo das velas e de suas pegadas se espalharem. 

Ela se afastou da cabine que em minutos estava toda em chamas. Observando os homens dentro batendo no vidro jogando cadeiras tentando quebrar o vidro enquanto seus corpos queimavam pouco a pouco ela se contorcia dando gargalhadas.

Horas depois a polícia e os bombeiros encontraram o corpo da mulher deitada na neve e a casa ainda em chamas. A mulher sobreviveu, mas foi incapaz de dizer como foi parar naquele lugar. Nenhum corpo foi encontrado dentro da casa.

sábado, 1 de agosto de 2015

Crianças dos olhos negros ou BEK'S


Todo filme de suspense ou terror sempre tem um psicopata ou possuído pelo demônio com os olhos injetados ou vermelhos. Como a realidade sempre supera a ficção, desde a década de 1990 a internet está repleta de relatos sobre aparições de jovens entre nove e 17 anos com estranhos olhos negros , conhecidos como ‘Bek’. O caso mais impressionante aconteceu com o jornalista norte-americano Brian Bethel (http://brianbethel.com/) em 16 de janeiro de 1998. A seguir, uma versão resumida e em primeira pessoa de sua incrível experiência:

“Era de noite, eu tinha esquecido de pagar a conta da internet e, para evitar um corte, decidi ir ao centro comercial onde a empresa tinha uma caixa postal para pagamentos fora do horário comercial. Ao lado da antiga sede da Camalott Communications, em Abiline, havia um cinema, onde estava passando o filme ‘Mortal Kombat’. Eu estacionei na frente para aproveitar a luz e preencher o cheque, quando de repente alguém bateu na janela do lado do passageiro.

Virei a cabeça e vi dois meninos me observando. Era difícil determinar sua idade exata, mas tinham entre 10 e 14 anos. Pensei que iam pedir algumas moedas e, de repente, entrei em pânico. (…) Foi uma sensação indescritível, um pavor instintivo.

O menino mais alto sorriu, o que fez meu sangue gelar ainda mais. Eu percebi que havia alguma coisa errada, mas não sabia o que era. Mesmo assim, abri o vidro e perguntei o que eles queriam. O menino sorriu ainda mais e pude ver que seus dentes eram muito brancos.

‘Olá, senhor, temos um problema’, respondeu, enquanto o outro menino continuava me olhando fixamente, em silêncio. A voz era a de um jovem, mas o tom era calmo, talvez

seguro demais para sua idade. Senti vontade de fugir dali, mas não consegui resistir e continuei ouvindo. ‘Eu e meu irmão queríamos ver o filme, mas esquecemos o dinheiro. Precisamos voltar para casa para pegá-lo. Você pode nos levar?’

‘Ah, bem…’, foi só o que consegui dizer. Então a situação ficou ainda mais estranha, porque seu companheiro silencioso o olhou com um misto de confusão e culpa. Ele pareceu surpreso porque não abri a porta de imediato. O menino que falava comigo me olhou um pouco perturbado, como se percebesse minha apreensão. ‘Vamos, senhor…’, disse de novo, com uma voz suave como seda.

‘(…) Que filme vocês querem ver?’, finalmente perguntei. ‘Mortal Kombat, é claro’, respondeu. ‘Claro’, respondi, e olhei rapidamente para o cinema e para o relógio do meu carro. O filme tinha começado há uma hora e era a última sessão da noite. Ele me interrompeu dizendo: ‘Vamos, senhor, deixe a gente entrar. Não podemos entrar se você não deixar (…). Não vai demorar, só queremos ir para casa”.

Percebi que minha mão estava na maçaneta da porta, prestes a abri-la, quando a retirei violentamente, sem conseguir encarar as crianças. Mas quando os olhei de novo, caí em mim e vi pela primeira vez seus olhos. Eram negros como o carvão. Sem pupila. Sem íris. Só dois globos negros que refletiam a luz vermelha e branca da marquise do cinema.

O jovem silencioso tinha uma expressão de horror no rosto. O mais velho pareceu furioso e repetiu: ‘Vamos, senhor. Não vamos machucá-lo. Você precisa deixar a gente entrar. Não temos armas’. O tom dele me assustou ainda mais, como se ele dissesse ‘não precisamos de uma arma’. Ele elevou a voz e, com um tom entre irritado e assustado, voltou a gritar: ‘não podemos entrar se você não nos der permissão!’. Eu já estava com a mão sobre a alavanca do câmbio e engatei a ré, saindo em alta velocidade. Quando me virei para olhar, eles tinham desaparecido”.

Bethel nunca mais teve uma experiência semelhante e até hoje sustenta a história. O que houve naquela noite? O que teria acontecido se ele tivesse deixado os meninos entrarem em seu carro? Uma das coisas que mais assusta o jornalista é que existem muitos relatos de encontros com essas estranhas crianças de olhos negros.

A verdade é que ninguém sabe quem são esses seres arrepiantes nem a origem da cor de seus olhos. As múltiplas teorias se baseiam em explicações sobrenaturais e falam de fantasmas, demônios e vampiros. Alguns chegam a afirmar que são alienígenas. No entanto, todos os depoimentos coincidem em um fato: as crianças sempre tentam entrar em espaços privados – uma casa, um veículo-, e são incapazes de fazê-lo sem permissão.



E você, já teve algum encontro com essas estranhas crianças de olhos negros?