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sábado, 10 de dezembro de 2016

Barbatos

O oitavo espírito é Barbatos. É um grande duque; aparece quando o sol está em Sagitário, com quatro reis nobres e as suas companhias de tropas. Ele da compreensão da língua do canto dos pássaros, e das vozes de outras criaturas, tais como o ladrar dos cães. Ele quebra encantamentos que os magistas arrogam sobre tesouros escondidos. É da ordem das Virtudes, onde misteriosamente ele ainda permanece; e ele conhece todas as coisas passadas, e por vir, e concede amizades poderosas. Ele comanda 30 legiões de espíritos.

DESCRIÇÃO

Zodiaco: 5 .-9. graus de Touro Abr 25 .-29. Tarot: 5 de Pentacles Cor das Velas: Preto Planta: Ground Ivy Planeta: Venus Metal: Cobre Elemento da Terra Rank: DUQUE
Barbatos é um Demônio do Dia. Ele governa 30 legiões de espíritos e é da Ordem das Virtudes Barbatos prefere aparecer quando o Sol está em Sagitário Barbatos ensina todas as ciências. Ele revela tesouros ocultos por magia, e fortalece o futuro, discerne o passado, reconcilia amigos, e traz qualquer duas pessoas juntas na amizade. Ele assegura a boa vontade de todos aqueles que estão em posições de poder. Ele suaviza a todos os mal-entendidos e acalma sentimentos feridos. Ele dá a capacidade de compreender e se comunicar com os animais
Ele tem cabelos loiros e longos e brilhantes asas brancas. Ele é muito bem feito e sua pele é bronzeada.

sábado, 3 de dezembro de 2016

Amon

O sétimo espírito é Amon. É um Marques de grande potência, um demonio do dia. Pode aparecer como um lobo com a cauda de uma serpente, vomitando chamas de fogo; mas no comando do mágico toma na forma de um homem com traços caninos e cabeça de um corvo; e também como um homem com uma cabeça de corvo ou coruja. Ele mostrará todas as coisas passadas e futuras. Ele reconcilia amizades entre amigos e inimigos além de adquirir e provocar o amor. Ele governa 40 legiões de espíritos.
"AMON" é o egípcio DEUS AMON RA aka Merodach e da Babilónia Deus "Marduk"

DESCRIÇÃO

• Posição: 0-4 graus de Touro • 20.-24. Abr. • Tarot Card: 5 de Pentacles • Velas: vermelho ou dourada * • Planta: erva-moura • Planeta: Sol * • Metal: Ouro * • Animal: Leão * • Elemento de: Fogo e Ar * • Rank: Príncipe * • Amon rege sobre a Região Oeste do Inferno

sábado, 26 de novembro de 2016

Valefor

O sexto espírito é Valefor, Valefar ou Malephar. É um duque poderoso, e aparece na forma de um leão com cabeça de burro, gritando. É um espírito familiar bom, mas eventualmente rouba. Valefor é um Demônio do Dia e rege 10 legiões de espíritos, é um perito em medicina oculta, e é capaz de curar todos e quaisquer males magicamente. Ele dá destreza com as mãos e faz a mente afiada. Ele pode mudar os homens em animais e ensina a forma de roubar. Seu selo deve ser preparado, sendo o espírito familiar ou não.

DESCRIÇÃO

Zodíaco: 25-29 graus de Áries Abr. 15.-19. Tarot: 4 de Barras Planeta: Júpiter Vela: Rosa Planta: Dandelion Metal: Estanho Elemento: Fogo Rank: Duque


sábado, 19 de novembro de 2016

Marbas

Marbas ou Barbas é o quinto espírito da Goetia. É um grande Presidente que se manifesta primeiramente sob a forma de um grande leão, mas mais tarde, no pedido do mestre, ele toma forma humana. Ele responde corretamente todas as perguntas sobre coisas escondidas ou secretas. Ele cura e causa doenças. Por outro lado, concede grande sabedoria e conhecimento em Artes Mecânicas; e pode mudar a forma dos homens. Ele governa 36 legiões dos espíritos.

DESCRIÇÃO

• Zodiaco: 20-24 graus de Áries • 9.-14. Abr. • Carta Tarô: 4 de Barras • Planeta: Júpiter • Metal: Estanho • Elemento: Fogo • Vela cor: Amarelo • Planta: Chickorya • Rank: Presidente

sábado, 12 de novembro de 2016

Samigina

O quarto espírito é Samigina ou Gamigin, um Grande Marques. Aparece na forma de um cavalo ou de um burro pequeno, e toma ao pedido do mestre a aparência humana. Ele fala com uma voz rouca. Ele governa sobre 30 legiões inferiores. Ensina todas as ciências liberais, e transmite conhecimento sobre as Almas que morreram no esquecimento. Uma outra grafia é Gamygn.

DESCRIÇÃO

• Posição Zodíaca: 15-19 graus de Áries • 4.-8. Abr. • Carta do Taro: 3 de Barras • Planeta: Sol • Metal: Ouro • Elemento: Fogo • Cor das Velas: Preto • Planta: Juniper • Rank: Marquês
Selo Samigina

sábado, 5 de novembro de 2016

Vassago

Vassago é o terceiro espírito, um príncipe poderoso, sendo da mesma natureza que Agares. Possui uma boa natureza e sua função é declarar coisas passadas e futuras e descobrir todas as coisas escondidas ou perdidas. Comanda 26 legiões de espíritos, e este é seu selo. 

Descrição

  • Posição Zodíaca: 10/14 graus em Áries
  • 30 mar.-3 abr.
  • Carta do Tarô: 3 de Barras
  • Planeta: Sol
  • Vela Cor: azul claro
  • Planta: Leek
  • Metal: Ouro [ou Estanho]
  • Elemento: Fogo
  • Rank: Príncipe

Regência

Confiança, fama, sucesso no jogo, prazer, assegurar popularidade / carisma, o aumento da saúde e vitalidade, cura, proteção, sucesso, poder mágico e riquezas.
  • Cores das Velas: amarelo, laranja, ouro, branco
  • O Sol rege o domingo
  • O Sol é o elemento fogo
  • O Sol rege a energia solar (3 º) chacra
  • Domingo 6ª hora depois do sol nascer / 1ª hora depois do sol se por / 8ª hora depois do sol se por
  • Segunda 3ª hora depois do sol nascer / 10ª hora depois do sol nascer / 5ª hora depois do sol se por
  • Sábado 2ª hora depois do sol nascer / 9ª hora depois do sol nascer / 4ª hora depois do sol se por / 11ª hora depois do sol se por

    Vassago na ficção

  • Vassago aparece no Castlevania Lament of Innocence e Curse of Darkness como um inimigo, que se assemelha a uma criatura, flutuando como um fantasma armado com machados.
  • Um monstro chamado Vassago aparece em Tales of Destiny 2 como o segundo chefe.
  • No romance Hideaway de Dean Koontz, o antagonista principal é um serial killer voltou do inferno, que usa o nome Vassago ao invés de seu nome verdadeiro.
  • Em Lady Death, um unicórnio demoníaco chamado Vassago foi Lady Death corcel.
  • Na fantasia terror Hideaway filme, o vilão, um artista possuía, era chamado de Vassago após o demônio dentro dele.
  • O MMORPG Final Fantasy XI, contém uma arma exclusiva Dark Knight, Scythe Vassago é [4]. Vassago-se também aparece como um vilão em "Imagens Mirror" quest.
  • No Yu-Gi-Oh Trading Card Game, é uma Carta de Monstro com base Vassago, chamado Versago o Destruidor.
  • Vassago desempenha um papel significativo no romance O Dia Depois de Sentença por James Blish, onde uma relação ambígua com a maioria das forças Infernal está implícita.

Agares

O segundo espírito é um duque chamado Agreas, Agaros ou Agares. Está sob a potência do leste e aparece na forma de um homem velho, montando em cima de um crocodilo e carregando um pássaro em cima de seu punho, no entanto revela-se suave na aparência. Ele tem o poder de percorrer rapidamente grandes distancias e retornar quando requisitado. Ensina todas as línguas ou dialetos presentemente. Ele também destrói dignidades temporais e espirituais, e causa tremores sísmicos. Era da ordem das Virtudes e comanda 31 legiões de espíritos.

DESCRIÇÃO

• Posição Zodíaca: 5-9 graus de Áries • 25.-29. Mar. • Carta do Tarô: 2 de Barras • Cor da Vela: Vermelha • Planta: Cravos • Planeta: Marte / Mercúrio * • Metal: Cobre * • Elemento do Ar e Fogo * • Rank: Grão-Duque do Leste REGIÕES DO INFERNO
Selo Agares

sábado, 29 de outubro de 2016

Baal

Bael ou Baal é o primeiro espírito da Goetia, é um rei que governa no leste, senhor da tempestade e da fecundidade. Seu nome vem da palavra ba’l e significa "dono", "senhor". Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder de torná-lo invisível. Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas as formas possíveis de uma vez. 

DESCRIÇÃO

• Posição Zodiaca 0-4 graus de Áries • Março 21 .-25. * (21-30 março) • Carta do Tarô:2 de Barras (ditado por Azazel) • Cor da Vela: Preto • Planta: Samambaia • Planeta: Sol (ditado por Azazel) • Metal: Ferro * (Ouro) • Elemento do Fogo • Rank: Rei 

Mitologia

Baal é uma divintade fenicia, figura central na religiosidade da antiga Ugarit. Segundo a mitologia, a sua casa era o Monte Casio, o antigo Sapanu. Ele era o tradicional deus semita da tempestade, ao qual correspondevam também o controle da fertilidade e da fecundaçao. Na mitologia grega Baal era associado ao nome Kronos, e depois Saturno pelos romanos.

Invisibilidade

A invisibilidade, neste caso, deve ser interpretada como "passar despercebido aos olhos".

sábado, 22 de outubro de 2016

Goetia

Goetia ou Ars Goetia, ou ainda, Feitiçaria, refere-se a uma prática que inclui a invocação e evocação de “anjos caídos" e/ou "demônios" ou "espíritos que não seguem linhas evolutivas". Baseia-se, geralmente, na tradição judaico-cristã em que o rei de Israel, Salomão, fora agraciado pelos anjos com um sistema que lhe dava poder e controle sobre os principais demônios da Terra e, consequentemente, a todos os espíritos menores governados por eles. Desta forma, o rei Salomão e, posteriormente, seus discípulos teriam toda espécie de poderes sobrenaturais, como invisibilidade, sabedoria sobre-humana e visões do passado e futuro.
A Arte Goética, (Latim, provavelmente: "A Arte de Uivar"), geralmente chamado só de Goetia (ou Goecia), é a ensinada na primeira parte das Clavículas de Salomão, um grimório do Século XVII. Feitiçaria (Latim, facticius: artificial, fictício; Grego, pathos ou phathos: afetação, afecção) trata-se de um termo empregado mais genericamente neste aspecto, bem como no caso de feitiço ou produto qualquer de magia negra. Este primeiro capítulo é conhecido como "Lemegeton Clavicula Salomonis" ou "A Chave Menor de Salomão" e nele são descritos todos os 72 Espíritos Infernais assim como todo o sistema que supostamente havia sido usado pelo rei Salomão.
Estes 72 Espíritos são também conhecidos como "daemons" e, apesar de serem 72 espíritos, há 76 selos de evocações. 4 desses espíritos possuem dois selos, e não apenas 1 como os demais.

Livros
A Chave Menor de Salomão é dividida em cinco partes: Ars Goetia, Ars Theurgia Goetia, Ars Paulina, Ars Almadel e Ars Notoria.

Os 72 espiritos são:
  1. Baal;
  2. Agares;
  3. Vassago;
  4. Samigina;
  5. Marbas;
  6. Valefor;
  7. Amon;
  8. Barbatos;
  9. Paimon;
  10. Buer;
  11. Gusion;
  12. Sitri;
  13. Beleth;
  14. Leraie;
  15. Aligos;
  16. Zepar;
  17. Botis;
  18. Bathin;
  19. Saleos;
  20. Purson;
  21. Marax;
  22. Ipos
  23. Aym;
  24. Neberius;
  25. Glasya-Labolas;
  26. Bune;
  27. Ronove;
  28. Berith;
  29. Astaroth;
  30. Forneus;
  31. Foras;
  32. Asmoday;
  33. Gaap;
  34. Furtur;
  35. Marchosias;
  36. Stolas;
  37. Phenex;
  38. Halphas;
  39. Malphas;
  40. Raum;
  41. Focalor;
  42. Vepar;
  43. Sabnock;
  44. Shax;
  45. Vine;
  46. Bifrons;
  47. Vual;
  48. Hagenti;
  49. Crocell;
  50. Furcas;
  51. Balam;
  52. Alloces;
  53. Camio;
  54. Murmur;
  55. Orobas;
  56. Gremory;
  57. Ose;
  58. Amy;
  59. Orias;
  60. Vapula;
  61. Zagan;
  62. Valac;
  63. Andras;
  64. Haures;
  65. Andrealphus;
  66. Cimejes
  67. Amdusias;
  68. Belial;
  69. Decarabia;
  70. Seere;
  71. Dantalion;
  72. Andromalius

domingo, 16 de outubro de 2016

Oiii essa sou eu !!



Ola, meu nome é Jéssica mas meus amigos me chamam de Lupina. Sou de Santa Catarina e tenho 25 anos *ate 10/07 *.
Tenho medo do escuro e de tudo que pode estar escondido me observando dele, não durmo sozinha em hipótese alguma. Mas mesmo assim sou fascinada por tudo de sobrenatural e que é incompreensivel pelo ser humano e pela ciencia.
Possuo uma Lan house, ou seja passo praticamente 24 horas na internet.
Adoro dormir e adoro minhas 3 cachorras *Thabita, Aaliaj e Lilith* e acima de tudo meu namorido Ivanildo.
Bom acho que é isso, bora começar essa bagaça aqui. 

Bloody Kisses Lupina

sábado, 1 de outubro de 2016

Crianças Selvagens " FERAL CHILDRENS"

O projeto da fotografa alemã  que vice em Londres Julia Fullerton-Batten, intitulado "Feral Children" foi inspirado em casos de crianças selvagens, em que ela recria cenas do que seria a vida cotidiana dessas crianças.

1- As pequenas raposas (México 1845-1852)
 Em 1845, uma menina foi vista com uma matilha de lobos atacando uma cabra, e depois a comendo. Ela foi capturada, mas conseguiu escapar. Em 1852, foi a ultima vez que foi vista ao lado de dois filhotes de lobo, mas quando viu o homem, correu para a selva densa. Ela nunca mais foi vista.

2- Oxana Malaya (Ucrânia 1991)
.Oxana foi encontrada vivendo com cães em 1991. Na época, ela tinha oito anos e havia passado seis anos apenas com os cães. Filha de pais alcoólatras, Oxana foi abandonada. A procura de calor, a garota de três anos de idade engatinhou para o canil da fazenda onde morava, se enrolando com os cães.
O ato que salvou sua vida fez com que ela se comportasse mais como um cachorro do que com uma criança humana. Oxana andava de quatro, ofegava como cães com a língua para fora, mostrava os dentes e latia. Por causa de sua falta de interação humana, ela conhecia apenas as palavras "sim" e "não". Com ajuda da terapia intensiva, Oxana aprendeu habilidades sociais e verbais básicas, mas possui a capacidade de uma criança de cinco anos.
Agora com 30 anos, ela vive em uma clínica em Odessa e trabalha com animais da fazenda do hospital sob supervisão de cuidadores.
(Foto real)
3- Shamdeo (Índia - 1972 - 1985)
Shamdeo, uma criança de 4 anos de idade, foi descoberto em uma floresta na india em 1972. Ele estava brincando com filhotes de lobo. Sua pele era escura, seus dentes afiados, suas unhas longas, seu cabelo emaranhado e grandes calos nas palmas da mãos, cotovelos e joelhos. Amava caçar galinhas, comia terra e amava o gosto de sangue. Ele era muito ligado ao seu bando. Só comia carne crua e só conseguia se comunicar com linguagem de sinais. Em 1978 foi levado para uma casa de desabrigados, onde foi chamado de Pascal. Ele morreu em fevereiro de 1985
(Foto real)
4- Prava, a criança pássaro (Rússia - 2008)
Prava, um garoto de sete anos de idade, foi encontrado em um pequeno apartamento de dois quartos e sala com sua mãe de 31 anos de idade. Confinado em uma sala cheia de gaiolas e pássaros, Prava se alimentava de aves e fezes. A mãe do garoto tratava seu filho como um outro animal de estimação. Ele nunca foi prejudicado fisicamente, agredido ou deixado sem comida, mas sua mãe nunca se comunicou com ele. Sua única interação era com as aves. Ele não sabia falar, mas gorjeava. Quando não era compreendido, o garoto sacudia mãos e braços como um pássaro. Liberado pela sua mãe para ser transferido para um centro de atendimento psicológico, médicos ainda tentam reabilitá-lo.
(Foto real)
5- Marina Chapman (Colômbia - 1945)
Em 1954 Marina foi sequestrada, quando tinha 5 anos de idade. Deixada pelos sequestradores na selva, ela viveu com uma família de pequenos macacos prego por cinco anos antes de ser descoberta por caçadores. Durante muito tempo Marina comeu bagas, raízes e bananas derrubadas por macacos. Ela dormia em buracos de árvores e andava de quatro.
Certa vez Marina sofreu de intoxicação alimentar, então os macacos a levaram para uma poça d'agua. Depois de tomar a água, a garota vomitou e pouco a pouco recuperou seu estado de saúde. Depois de fazer amizade com os macacos jovens, ela aprendeu como subir em árvores e o que era seguro comer.
Marinha já havia perdido a habilidade de se comunicar com humanos quando foi resgatada. Pouco tempo depois a garota foi vendida para um bordel, escapou e viveu nas ruas até ser novamente capturada e escravizada por uma família mafiosa. Tempos depois Marina foi salva por um vizinho que a mandou para Bogotá para viver com sua filha e filho adotivo.
Quando Marina chegou à adolescência, começou a trabalhar como governanta e babá. Logo depois a família se mudou com Marina para Bradford, Yorksire, no Reino Unido, em 1977 onde ela vive até hoje. Marina hoje é casada e teve filhos. Sua filha mais nova, Vanessa James, é co-autora de um livro sobre as experiências da mãe - The Girl With no Name.

6- Madina (Rússia 2013)
Madina conviveu com cães desde seu nascimento até os 3 anos de idade, partilhando comida, brincando com eles e dormindo quando estava frio no inverno. Quando assistentes sociais a encontraram em 2013 ela estava nua e andava de quatro, além de latir como um cão.
O pai de madina havia deixado a garota logo após ela nascer. Sua mãe, de 23 anos, era viciada em álcool. Frequentemente, bêbada demais para cuidar de sua filha, e outras vezes desaparecida, a mãe da garota convidava outros alcoólatras para frequentar sua casa. A mãe sentava-se na mesa para comer enquanto sua filha roia ossos no chão com os cães.
Madina fugia para um playground sempre que sua mãe ficava com raiva dela, mas as outras crianças não brincavam com ela, além de ela não saber falar e brigar com todos. Os cães então eram seus únicos amigos.
Os médicos dizem que Madina é mentalmente e fisicamente saudável, e apesar de seu estado, a probabilidade da garota ter uma vida normal é boa, uma vez que ela aprender a se comunicar e conviver com as pessoas.

07. Genie, EUA, 1970
Quando criança, o pai de Genie "constatou" que ela era retardada. Morando em confinamento solitário por mais de 10 anos, Genie viveu amarrada em um assento sanitário de uma pequena casa. Ela dormia na cadeira, acordava na cadeira, sua vida era lá.
Quando tinha tinha 13 anos, sua mãe  e ela tiveram que lidar com os serviços sociais já que depois de uma visita logo notaram suas condições. A garota a se movia como um coelho. Ela não falava ou fazia qualquer som, cuspia constantemente e se arranhava.
Durante anos Genie foi objeto de pesquisa. Gradualmente a garota aprendeu a falar algumas palavras, mas sem conseguir organizá-las gramaticalmente. Pouco a pouco a garota aprendeu a ler textos simples e desenvolveu uma forma limitada de comportamento social.
Durante um período de tempo Genie voltou a viver com sua mãe, mas foi seguida por vários anos passando por lares adotivos experimentando abuso e assédio. Ela acabou voltando para um hospital infantil, onde foi constatado que havia regredido ao silêncio.
O financiamento de seu tratamento foi interrompido em 1974 e não se sabia o que havia acontecido com ela até ser encontrada por um investigador particular em uma instituição privada para adultos mentalmente subdesenvolvidos.
(Foto real)

08. O menino Leopardo, Índia, 1912
O garoto tinha dois anos quando foi levado por um leopardo-fêmea em 1912. Três anos depois, um caçador matou o animal e encontrou três filhotes, um dos quais era o menino de cinco anos de idade. Ele foi devolvido para sua família em uma pequena aldeia na Índia.
Quando o garoto foi capturado pela primeira vez, ele andava de quatro e corria com a mesma velocidade que um homem normal corre em pé. As palmas de suas mãos e dedos haviam muitos calos, dobrados na vertical, quase que em ângulo reto. Ele mordia e lutava com todos que se aproximassem dele, comia galinhas cruas e não pronunciava uma palavra sequer, apenas grunhia e rosnava.
Mais tarde o garoto aprendeu a falar e caminhar pouco mais ereto. Infelizmente ficou cego de catarata, não por conta de suas experiências selagens, mais por ser uma doença comum em sua família.

09. Sujit Kumar (Garoto Frango), Fiji, 1978
Sujit vivia trancado quando criança. Sua mãe cometeu suicídio e seu pai foi assassinado. Seu avô assumiu a responsabilidade por ele, mas o mantinha confinado em um galinheiro. O garoto tinha oito anos de idade quando foi encontrado no meio de uma estrada, cacarejando e se batendo. Ele bicava o que comia, agachava-se como se fosse empoleirar e gostava de fazer rápidos ruídos. Seus dedos eram virados para dentro.
O garoto foi levado para um lar de idosos por trabalhadores e cuidadores, mas lá, já que era muito agressivo, era amarrado com lençóis de cama por mais de 20 anos. Agora, com mais de 30 anos, é cuidado por Elizabeth Clayton - quem o resgatou de sua antiga casa.
(Foto real)

10. Kamala e Amala, Índia, 1920
Kamala, de 8 anos, e sua irmã Amala, de 12, foram encontradas em 1920 na cova de lobos. Um dos casos mais famosos de crianças selvagens, as garotas foram encontradas por um reverendo, Joseph Singh, que se escondeu em uma árvore perto da caverna onde haviam sido vistas.
Quando os lobos saíram da caverna, o reverendo viu as duas garotas olhando para fora. Elas tinham um olhar medonho, corriam de quatro e não pareciam humanas. Logo depois de capturadas, as meninas dormiam enroladas, grunhiam e arrancavam suas roupas, além de não comer nada além de carne crua.
Fisicamente deformadas, os tendões e articulações em seus braços e pernas foram encurtados. Elas não tinham nenhum interesse em interagir com seres humanos, mas sua audição, visão e olfato eram excepcionais. Amala morreu no ano seguinte de sua captura. Kamalra finalmente aprendeu a andar ereta e dizer algumas palavras, mas morreu em 1929 de insuficiência renal aos 17 anos.
(Foto real)

11. Ivan Mishukov, Rússia, 1998
 
Ivan foi abusado por sua família e fugiu quando tinha apenas 4 anos de idade. Ele viveu nas ruas mendigando até desenvolver um relacionamento peculiar com uma matilha de cães selvagens e compartilhar da comida com eles. Os cães confiavam em Ivan e, eventualmente, ele se tornou um líder de matilha. Viveu por dois anos desta forma, mas foi capturado e colocado em um lar para crianças. Depois de perder seus hábitos caninos e de ser recuperado, hoje ele vive uma vida normal.
(Foto real)

12. Marie Angelique, France, 1731
Durante dez anos Marie caminhou milhas e milhas sozinha em uma floresta da França. Ela comeu pássaros, sapos, peixe, folhas, ramos e raízes. Ela lutou contra animais selvagens, especialmente lobos.
Capturada quando tinha 19 anos, Marie tinha a pele negra, era peluda e tinha garras. Quando se ajoelhava para beber água tinha a mania de olhar para todos os lados repetitivamente como se estivesse em constante alerta.
Como todas outras crianças selvagens, ela não sabia falar, apenas gritar e grunhir. Marie destroçava coelhos e aves e os comia crus. Durante anos ela não soube o que era comer alimentos cozidos, seus polegares eram mal formados, já que os utilizava para cavar raízes e balançar de árvore em árvore como um macaco.
A recuperação de Marie, levando em conta as décadas de experiências selvagens, foi notável. Depois de uma série de patronos ricos, aprendeu a ler, escrever e falar francês fluentemente. Em 1755 foi publicada sua biografia. Marie morreu rica em Paris, com 63 anos.

13. John Ssebunya (O Garoto Macaco), Uganda, 1991
John fugiu de casa em 1988 quando ainda tinha três anos depois de ver seu pai matar sua mãe. Ele fugiu para a selva onde viveu com macacos. Ele foi capturado em 1991 e colocado em um orfanato. Quanto foi limpo, verificou-se que todo seu corpo era coberto de cabelo. Sua dieta era à base de raízes, nozes, batata doce e mandioca e por isso tinha desenvolvido um caso grave de vermes intestinais - alguns deles com mais de meio metro de comprimento. Seu corpo carregava calos nos joelhos por andar como um macaco. John aprendeu a falar e acabou ficando famoso por cantar em turnê no Reino Unido com o coral de crianças Pearl of Africa.
(Foto real)

14. Victor, França, 1797
Victor foi visto no final do século 18 na mata de São Sernin sur Rance, no sul da França. Foi capturado, mas de alguma forma escapou. Em 08 de janeiro de 1800 foi pego novamente. Como a notícia sobre o seu caso circulou na mídia, muitas pessoas se aproximavam querendo examiná-lo. Acredita-se que ele passou 7 anos em estado selvagem. Um professor de biologia analisou a resistência de Victor ao frio, o deixando nu em um dia de forte neve. O garoto não demonstrou nenhuma reação à baixa temperatura.
Algumas pessoas tentaram ensinar o garoto a falar e comportar-se de forma social, mas ele não progrediu. Eventualmente Victor foi levado para uma instituição em Paris e morreu com 40 anos.
  
 
 
 
 




sábado, 24 de setembro de 2016

Vodu

Vodum, vodun, voodoo ou vodu são termos que se referem aos ramos de uma tradição religiosa baseada nos ancestrais que tem as suas raízes primárias entre os povos Ewe-Fon do Benim, onde é, hoje, a religião nacional, com mais de 7 milhões de adeptos. Além da tradição fon, ou do Daomé, que permaneceu na África, existem tradições relacionadas que lançaram raízes no Novo Mundo durante a época do tráfico transatlântico de escravos (século 16 - século 19) e que persistem até hoje, como o candomblé brasileiro, o vodu haitiano, a santería cubana, o vudu da Luisiana etc. "Vodum" pode designar tanto a religião quanto os espíritos centrais nessa religião.

O vodum da África Ocidental (Vodun ou Vudun na língua fon do Benin e da Nigéria e na língua ewe do Togo e Gana) é uma religião tradicional da costa da África Ocidental, da Nigéria a Gana. É distinta das religiões animistas tradicionais do interior desses mesmos países, e semelhante a diversas religiões surgidas com a dispersão africana no Novo Mundo, como o vodu haitiano, o vodu da República Dominicana, o candomblé jeje no Brasil, o voodoo da Luisiana e a santería em Cuba, que são sincretizadas com o cristianismo e as religiões tradicionais africanas do povo bacongo.
É praticado pelos Ewe, Kabye, Mina, Fon e (com um nome diferente) os povos iorubás do sudeste do Gana, Togo meridional e central, Benin meridional e central, e sudoeste da Nigéria. A palavra vodún (pronunciado vodṹ - ou seja, com um u nasal em um tom alto) é o termo Gbe (Ewe-Fon) para a palavra "espírito".
60% da população do Benim, cerca de 4,5 milhões de pessoas, pratica vodum. Além disso, muitos dos 15% da população beninense que denominam-se "cristãos" praticam, na verdade, uma religião sincretizada, semelhante ao vodu haitiano ou ao candomblé brasileiro. Muitos deles são descendentes de escravos libertos brasileiros que se fixaram na costa perto de Ouidah. Em Togo, cerca de metade da população indígena pratica religiões, das quais o vodum é, de longe, a mais seguida, com cerca de 2,5 milhões de seguidores. Pode haver outros milhões de vodúnsis entre os ewés de Gana: 13% da população de 20 milhões são ewe e 38% dos ganenses pratica religiões tradicionais. Cerca de 14 milhões dos nigerianos pratica religiões tradicionais, principalmente o vodum.
  Brasil
A tradição e a cultura dos escravos jejes, ewés, fons, minas, fantes e axântis deram origem no Brasil às tradições conhecidas como:
  • Candomblé jeje: teve início em Salvador e no Recôncavo baiano, nas cidades de Cachoeira e São Félix e outras, depois migrou para o Rio de Janeiro, São Paulo em maior número.
  • Tambor de Mina: ficou restrito a São Luís do Maranhão com a única casa de Jeje-Mina no Brasil que é a Casa das Minas.
  • Xangô do Nordeste, Xangô do Recife, Xangô de Pernambuco ou Nagô-Egbá ou Jeje-Nagô: teve início na Região Nordeste do Brasil. Uma parte migrou depois para outros estados.
  • Tambor do Golfo
Cuba
A tradição fon mais ou menos "pura" de Cuba é conhecida como La Regla Arará. .

Estados Unidos

É importante notar que a palavra Voodoo é a mais comum, conhecida e usada na cultura popular americana, embora seja vista como ofensiva pelas comunidades praticantes da Diáspora africana. As soletrações diferentes deste termo podem ser explicadas como segue:
A palavra voodoo é usada para descrever a tradição creole de New Orleans; vodou é usado para descrever a tradição vodu haitiana.
O vudu da Luisiana, também conhecido como New Orleans Voodoo, é uma religião da diáspora africana, uma forma de espiritualidade que foi desenvolvida falando-se a língua francesa e o Creole pela população Afro-americana do estado de Luisiana, nos Estados Unidos
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Haiti
O vodu haitiano, chamado de Sèvis Gine("serviço africano") no Haiti, tem também fortes elementos dos povos Igbo, Congo da África Central e o ioruba da Nigéria, embora muitos povos diferentes ou "nações" da África tenham representação na liturgia do Sèvis Gine, assim como os índios tainos, os povos originais da ilha agora conhecida como Hispaniola.
Formas crioulas de vodu existem no Haiti (onde é nativo), na República Dominicana, em partes de Cuba, e nos Estados Unidos, e em outros lugares em que os imigrantes de Haiti dispersaram durante os anos. É similar a outras religiões da diáspora africana, tais como Lukumi ou Regla de Ocha (conhecida também como santería) em Cuba, candomblé e umbanda no Brasil, todas essas religiões que evoluíram entre descendentes de africanos transplantados nas Américas.

Jamaica
Obeah é uma forma de religião ou culto de ancestrais africanos praticado na Jamaica, Voduns.

Voduns
Mawu é o ser supremo dos povos Ewe e Fon, que criou a terra e os seres vivos e engendrou os voduns, divindades que a ("Mawu" é do gênero feminino) secundariam no comando do universo. Ela é associada a Lissá, que é masculino, e também corresponsável pela criação, e os voduns são filhos e descendentes de ambos. A divindade dupla Mawu-Lissá é intitulada Dadá Segbô (Grande Pai Espírito Vital).
  • Loko: é o primogênito dos voduns. Representado pela árvore sagrada Ficus idolatrica ou Ficus doliaria (gameleira-branca).
  • Gu: vodum dos metais, guerra, fogo, e tecnologia.
  • Heviossô: vodum que comanda os raios e relâmpagos.
  • Sakpatá: vodum da varíola.
  • Dan: vodum da riqueza, representado pela serpente do arco-íris.
  • Agué: vodum da caça e protetor das florestas.
  • Agbê: vodum dono dos mares.
  • Ayizan: vodum feminino dona da crosta terrestre e dos mercados.
  • Agassu: vodum que representa a linhagem real do Reino do Daomé.
  • Aguê: vodum que representa a terra firme.
  • Legba: o caçula de Mawu e Lissá. Representa as entradas e saídas e a sexualidade.
  • Fa: vodum da adivinhação e do destino.
Os voduns na África são agrupados em "famílias" chefiadas por um vodum principal, ora representando um elemento ou fenômeno da natureza, ora da cultura. Existem, basicamente, 4 famílias principais:
  • Os Ji-vodun, ou "voduns do alto", chefiados por (forma basilar de Heviossô).
  • Os Ayi-vodun, que são os voduns da terra, chefiados por Sakpatá.
  • Os Tô-vodun, que são voduns próprios de uma determinada localidade (variados).
  • Os Henu-vodun, que são voduns cultuados por certos clãs que se consideram seus descendentes (variados).
No Brasil, os voduns são cultuados nos terreiros de candomblé, sobretudo nos da nação jeje, onde ainda se conserva alguma lembrança da divisão por famílias.

Rituais
Voduns não usam roupas luxuosas, não gostam de roupas de festa e, geralmente, preferem a boa e velha roupa de ração. As danças são cadenciadas em um ritmo mais denso e pesado. Os voduns estão sempre de olhos abertos e, salvo algumas exceções, conversam (usando preferencialmente um dialeto próprio) e dão conselhos a quem os procura.
Iniciação
A iniciação ao culto dos voduns é complexa é longa e pode envolver longas caminhadas a santuários e mercados e períodos de reclusão dentro do convento ou terreiro hunkpame que podem chegar a durar um ano, quando os neófitos são submetidos a uma dura rotina de danças, preces, aprendizagem de línguas sagradas e votos de segredo e obediência.
Hierarquia
  • Bokonon - Sacerdote do vodum Fa equivalente ao Babalawo
  • Doté Sacerdotes (homens) da família de Sogbo e Doné sacerdotisas (mulheres). Esse título é usado no Terreiro do Bogum, onde também são usados os títulos Gaiaku e Mejitó. Similar à Iyalorixá.
  • Noche - Sacerdotisas do Jeje-Mina.
  • Vodúnsi - após 1 ano da iniciação.
  • Kajekaji - iniciado que ainda não completou o ciclo de obrigações.