Páginas

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Solidão Eterna


            A minha história se iniciou em uma noite como essa, com chuva, raios e trovões.
            Quando estávamos eu e todo a galera da praça fazendo uma festa, um garoto que não conhecíamos chegou na festa com uma garrafa estranha e um liquido vermelho em seu interior.
            Ele possuía uma característica marcante, a pele branca (pálida), olhos verdes, alto, cabelos longos, pretos, roupa completamente negra, quando adentrou a festa, ele logo fitou-me e ficou me olhando.
            Quando percebi que ele estava me observando fiquei sem jeito mas também comecei a observa-lo, poucos instantes depois ele vinha em minha direção e parava em minha frente, ele perguntou-me meu nome e já disse que se chamava Rijan; quando respondi sua pergunta ele fez uma cara de quem pensou em alguma coisa e me disse que tinha gostado das minhas roupas e que eu era muito bonita.
            Nós começamos a conversar, eu fiquei sabendo que ele era novo na cidade e mais novo ainda no pais, ele havia chegado a uma semana da Inglaterra e um amigo dele o havia convidado para a festa, ela não conhecia mais ninguém na festa ai resolveu vir conversar comigo.
            Eu me lembro como se tivesse sido ontem, quando começou a tocar a musica Bloody Kisses do Type O Negative, nós paramos e gritamos: “EU ADORO ESSA MUSICA”, ao fazer isso ele parou em minha frente e me deu um mega beijão, se curvou e em meu ouvido convidou-me baixinho para dar um volta.
            Quando estávamos umas sete casas para baixo o Rijan parou, apontou para uma casa que se destacava entre todas as outras, não apenas pelo tamanho, mas também pela sua coloração bem incomum, a casa era negra com os portões e janelas em tom rubi, muros de pedras negras, plantas de coloração variada e uma piscina de cor vermelha com luzes azuis e disse que era ali que ele morava.
            Paramos em frente ao portão quando ele pega meu braço e me convida a adentrar a casa, quando se esta na sala temos visão do quarto, sala de jantar e cozinha.
            Rijan foi até seu quarto trocar de roupa pois mesmo que estivesse chovendo o clima estava muito quente, quando coloquei meus olhos no Rijan fiquei de queixo caído, pois ele agora estava vestindo uma calça de couro e mais nada sobre a pele branca.
            Ele veio se dirigindo a mim e se sentou ao meu lado em um sofá vermelho de veludo, pegou-me firmemente pela cintura trouxe meu corpo junto ao seu e me deu um beijo.
            Sua boca estava com um gosto diferente e com uma coloração um pouco mais avermelhada, quando parou de me beijar ele estendeu até mim uma taça e despejou o liquido contido em uma garrafa verde com pedras e disse:
            _ Brindemos a nova vida que hoje se inicia.
            Ao simples toque daquele liquido em meus lábios era como se fosse fogo liquido pois desceu em minha garganta queimando.
            Quando eu me virei para perguntar ao Rijan o que era aquilo fiquei estática pois agora ele possuía presas alongadas, unhas compridas e um olhar ferino, ao ver aquilo tentei correr mas quando me dei por mim estava nos braços da morte. Consegui pegar um vaso e com toda a minha força lancei-o na cabeça de Rijan causando-lhe um ferimento significativo fazendo assim ele me soltar.
            Corri para fora e quando estava próxima a piscina alguma coisa extremamente forte lançou-me de encontro ao muro, fazendo assim eu ficar zonza e vulnerável.
            Um instante depois Rijan estava comigo em seus braços me levando novamente para o interior da casa. Mais especificamente para o quarto que agora se encontra completamente iluminado por velas.
            Ele me soltou na cama, foi até o banheiro, pegou uma vasilha com água e um pano limpo e começou a limpar meus ferimentos.
            Ao ver isso percebi que ele não era uma má pessoa e sim apenas muito solitário, a procura de uma companhia. Para a eternidade.
            Enquanto ele cuidava de mim ele disse que já não agüentava ver as pessoas que ele amava irem embora, morrerem, ai ele resolveu procurar alguém que amasse a vida noturna para com ele compartilhar.
            O que ele havia dito tinha me comovido e antes mesmo  de ele perceber o que eu ia fazer o puxei para perto de mim e comecei a beija-lo, acaricia-lo e fazer ele sentir que alguém gostava dele, que alguém o amava.
            Ao fazer isso o olhar ferino desapareceu dando lugar a um olho cativante , ainda demoníaco mas cativante.
            O meu destino daquele momento em diante era certo, eu iria viver na escuridão, me alimentando da vida de outros.
            Do nada o Rijan começou a abrir minha blusa e foi tirando ela pouco a pouco, começou a beijar minha barriga e foi subindo até chegar em meus lábios e por fim chegou em meu pescoço, afastou meus cabelos e cravou seus dentes.
            Ao invés de eu sentir dor eu senti uma sensação que jamais havia experimentado, era um misto de pavor, prazer e compaixão, eu sentia meu sangue abandonando meu corpo assim como o sangue se vai ao toque de uma navalha em uma artéria.
            Após isso parte do ritual feito ele fez um pequeno corte em seu pulso, mas fundo o suficiente para que uma quantidade generosa de sangue gotejasse em minha boca, após o sangue atingir meu estomago comecei a sentir uma dor alucinante, a vida estava me abandonando, os meus órgãos não mais funcionavam estavam paralisados e agora meu corpo inerte no chão se encontrava.
            Poucos instantes depois de ver uma luz branca vinda dos céus eu abri os meus olhos e avistei o Rijan deitado na cama ao meu lado, virei-me para ele e agradeci, e ...
            Para a surpresa dele lancei meu corpo sobre o dele com uma agilidade inacreditável, comecei a beijar seu corpo, sua boca e quando ele estava de queixo caído com sua criação eu parei e lhe disse:
            _ De hoje em diante serei sua e voce será meu e juntos vamos amedrontar todos que se opuserem a nós.
            Ao ouvir isso Rijan abriu um sorriso e daquele dia em diante começamos a construir nosso reinado de terror e corpos, medo e sangue!


Data: 07/06/2005
Horário: 11:29 am

By: Lupina

sábado, 27 de setembro de 2014

Cerbero

Na mitologia grega, Cérbero ou Cerberus (em grego – Kerberos = “demónio do poço”) era um monstruoso cão de múltiplas cabeças e cobras ao redor do pescoço que guardava a entrada do Hades, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem.
A descrição da morfologia de Cérbero nem sempre é a mesma, havendo variações. 
Mas uma coisa que em todas as fontes está presente é que Cérbero era um cão que guardava as portas do Tártaro, não impedindo a entrada e sim a saída. Quando alguém chegava, Cérbero fazia festa, era uma criatura adorável. Mas quando a pessoa queria ir embora, ele a impedia; tornando-se um cão feroz e temido por todos. Os únicos que conseguiram passar por Cérbero saindo vivos do submundo foram Héracles, Orfeu, Enéias e Psiquê.
Cérbero era um cão com várias cabeças, não se têm um número certo, mas na maioria das vezes é descrito como tricéfalo (três cabeças). Sua cauda também não é sempre descrita da mesma forma, às vezes como de dragão, como de cobra ou mesmo de cão. Às vezes, junto com sua cabeça são encontradas serpentes cuspidoras de fogo saindo de seu pescoço, e até mesmo de seu tronco.
Quanto à vida depois da morte, os gregos acreditavam que a morada dos mortos era o Hades, que levava o nome do deus que o regia, ao lado de Perséfone. Hades era irmão de Zeus. Localizava-se nos subterrâneos, rodeado de rios, que só poderiam ser atravessados pelos mortos. Os mortos conservavam a forma humana, mas não tinham corpo, não se podia tocá-los. Os mortos vagavam pelo Hades, mas também apareciam no local do sepultamento. Havia rituais cuidadosos nos enterros, e os mortos eram cultuados, principalmente pelas famílias em suas casas. Quando os homens morriam eram transportados, na barca de Caronte para a outra margem do rio Aqueronte, onde se situava a entrada do reino de Hades. O acesso se dava por uma porta de diamantes junto a qual Cérbero montava guarda.
Para acalmar a fúria de Cérbero, os mortos que residiam no submundo jogavam-lhe um bolo de farinha e mel que os seus entes queridos haviam deixado no túmulo.
Seu nome, Cérbero, vem da palavra Kroboros, que significa comedor de carne. Cérbero comia as pessoas. Um exemplo disso na mitologia é Pirítoo, que por tentar seduzir Perséfone, a esposa de Hades e filha de Deméter, deusa da fertilidade da Terra, foi entregue ao cão. Como castigo Cérbero comia o corpo dos condenados.
Cérbero era filho de Tífon (ou Tifão) e Equídina, irmão de Ortros e da Hidra de Lerna. Da sua união com Quimera, nasceram o Leão de Neméia e a Esfinge.

sábado, 20 de setembro de 2014

Dama de vermelho



Essa lenda mexe com o sobrenatural(ah, novidade!), fala de um jovem casal que estava muito feliz por estar podendo realizar todos os seus sonhos.Já moravam juntos há pouco tempo, tinham um pequeno filho de seis meses de idade, e tinham acabado de se mudar para um apartamento que almejavam. Uma tarde de final de semana, o casal depois de brincar com o bebê, acabou adormecendo. o bebê acordou e saiu engatinhando pela casa. Foi de engatinhando até  a sacada do apartamento, passou pelos buracos da grade de proteção e caiu do quarto andar. O casal foi acordado pelos vizinhos e ficou, obviamente, transtornado com o fato.
Eles acabaram indo embora dali, pois não conseguiam mais viver em paz maquele aapartamento. No dia em que a mudança foi toda retirada, a pobre mãe, que havia perdido seu filho de forma tao cruel, estava sozinha. Já era noite, quando no alto de seu desepero ela falou que faria qualquer coisa para ter seu filho de volta. Ela acbou dormindo no chão da sala vazia, mas foi acordada por uma voz que falava com ela. Assustada ela se levantou do chão e viu uma mulher vestida de vermelho. A mulher falou que poderia trazer o bebê de volta, em troca de um favor. A mãe teria que matar um criança da mesma idade do seu filho e oferece-la para a mulher de vermelho. No desespero de mãe, ela acbou fazendo isso e tendo o seu bebê de volta. A mulher de vermelho devolveu o bebê vivo para os braços da mãe. O único inconveniente e que o bebê foi devolvido no mesmo estado em que se encontrava depois de todo o tempo enterrado. O bebe se transforma em algo sobrenatural , era uma massa deformada em carne viva.
A Dama de Vermelho possui várias lendas, essa é apenas uma delas. Em outra conta que ela é uma mulher muito bonita que seduz festeiros na quarta-feira de cinzas. Um também bastante comum diz que a Dama de Vermelho costuma aparecer nesses postos de estradas. Ela seduz os caminhoneiros e eles e seus caminhões somem do mapa. Dizem que a Dama de Vermelho é na verdade Lilith e pode ser invocada em determinados locais. Aquele que a invoca ganha o direito a uma desejo em troca de um favor, embora esses desejos nunca saem como a pessoa espera. É tipo uma “pegadinha do Malandro”. Como aconteceu com a mulher que perdeu o filho, ela teve o filho de volta mas não era bem do jeito que ela imaginava.

sábado, 13 de setembro de 2014

Verme-da-mongólia


verme-da-mongólia, allghoi, orghoi ou khorkhoi (хорхой) é uma criatura venenosa de existência não provada que habitaria o deserto de Gobi, na Mongólia. Há vários relatos de nômades do deserto durante muitos anos sobre este verme gigante.

Caça ao verme
Supostamente, o verme-da-mongólia teria entre 0,60 e 1,50 metro de comprimento, com o corpo inteiramente vermelho, seria altamente agressivo e liberaria um veneno amarelo muito forte. O verme supostamente teria um corpo com muitos espinhos e poderia descarregar descargas elétricas porém bem fracas, mais fracas que as das enguias elétricas.
Ivan Mackerle, um explorador da República Checa tentou fazer com que o verme viesse à superfície usando explosivos, mas não teve sucesso. Tentou novamente em 2004, fotografar o verme de um avião, mas não achou nada.
Imagem do filme 



sábado, 6 de setembro de 2014

Mokele-Mbembe

O mokele-mbembe seria uma criatura ainda desconhecida pela ciência que vive em África.
A estranha saga do mokele-mbembe (que significa "aquele que interrompe o fluxo dos rios" emlingala) começa em 1776, com uma descrição detalhada da viagem de padres franceses ao centro-oeste da África. Falam de um animal "que não foi avistado, mas que deve ser monstruoso, pois deixa marcas das patas no solo com 90 cm de circunferência ". Em 1913, o governo alemão enviou o capitão Freiherr Von Stein para estudar Camarões. Em seu relatório, jamais publicado, existem relatos de experientes guias de caça do Congo (fronteira), sobre um animal do tamanho de umelefante, cor cinza-amarronzado, pele lisa, pescoço e cauda articulável compridos e musculosos e cabeça de serpente, alguns dizem que tem um chifre (ou um só dente). Vive nas grutas de barro da margem do rio e alimenta-se exclusivamente de vegetais. Aos poucos os naturalistas passam a definir o "monstro enorme, meio elefante, meio dragão" como um dinossauro, aparentemente próximo dos Saurópodes.


Como a bacia do Congo permaneceu estável no plano geológico e climatológico, e os crocodilos, parentes próximos dos dinossauros, sobreviveram com poucas alterações, a continuação de uma pequena população de dinossauros num meio isolado, estável e adequado não é impossível, apesar de quaisquer provas da real existência da criatura ainda serem desconhecidas.